terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Em memória de Brian Mac Turienn



Em memória de Brian Mac Turienn

O bravo Brian era cruel. Sim, era.
Com um ímpeto de um rei, tal qual sua mão
A roubar os tesouros do mundo, assim fizera;
Da orgulhosa Erin, de Turienn o Leão.

Brian tombou reis, de sangue ao chão,
Para a glória de sua raça pôs a galhada à testa,
Matou Cian, pai de Lugh – sem perdão;
No tempo das lendas, dedaleiras em festa.

Uma bela rapsódia foi sua vida;
Uma cadeira, na Tara, faltou em seu lugar.
Havia uma cratera – pouco d’antes uma ferida –

Em seu peito manchando a terra esmeraldina:
Muitos Deuses se puseram a lamuriar
Ao ouvir ao longe três gritos sob a colina.


Em 31/10/2005, durante um Beltane.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Novelas de Flǽrya

Hoje trago com satisfação um pouco de um projeto meu ambicionado há muito tempo. É uma série de livros tratando de fantasia medieval. Desde os 16 anos que tento finalizar um trabalho nesses moldes mas sempre é uma mudança de emprego, um HD que queima, outros projetos que se mostram mais fáceis de serem concluídos e tudo vai por terra.
Mas dessa vez decidi que será diferente. Repeti algumas coisas que deram certo nos que foram abortados pelas circunstâncias para renascerem transfigurados. Minha escrita já não é a mesma de 14 anos atrás (valham-me os elfos), além do conhecimento teórico e prático que adquiri em todos esses anos.
Deixando isso um pouco de lado e indo ao que interessa:

Novelas de Flǽrya

É uma série dividida em quatro eras. Tratam desde a mitologia do mundo de Flǽrya, chamada de 1ª Era, até o aparente desenlace final entre as forças do bem e do mal, na 4ª Era. A série começa sua estória pela 4ª Era, mostrando os eventos ocorridos durante a Guerra Mercantil. Nela duas potências tentam anular-se mutuamente. Nesse conflito, Jacob, da Companhia Arqueira de Élnith, tenta evitar o confronto eminente entre as duas nações, enquanto a princesa Milliana protege a vida de seu povo com punhos de aço e todos em Flǽrya vêem surgir um herdeiro do trono continental.
É nesse contexto que surgem para ajudá-los criaturas fantásticas como o Lobo Estelar Ragswood, o dragão Ragnarus, os misteriosos Magos de Vespérion, transfigurações ocorrem, como na princesa Lilliana e no Capitão da Guarda Hugh, para opor as alianças sinistras reunidas por Belladona Keen, a Sacerdotisa do Templo de Voll.
Num mundo repleto de magia, fantasia e mitologia, não faltam estratégias e combates. Personagens humanos, que sentem a enorme dificuldade em fazer "o que precisa ser feito", sentem medo e dor, mas nunca desistem de lutar por um mundo melhor. Este é mundo de Flǽrya, que aguarda por você.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cântico a Vespérion




Finalmente tomei coragem e resolvi falar um pouco mais de um projeto ambicioso. Estou preparando uma série de livros em fantasia medieval. Comecei em 2011 e já tenho bastante coisa definida. Desde que me aventurei pelo mundo da literatura, esse foi meu estilo preferido e ao mesmo tempo o mais sacrificante compor. Do passado adolescente distante, repleto de guitarras distorcidas, violões cristalinos e letras e mais letras falando em elfos, veneração aos sábios dragões, batalhas das mais épicas e míticas, até o ingresso na universidade e a transfiguração de tonus lunar a solar e retorno a ele, nunca abandonei de fato o estilo. Lembro de uma conversa com o Thiago. Nela falei que um dia voltaria a escrever temas em fantasia medieval, criaria um mundo fantástico e fecharia esta satisfação pessoal. Minha surpresa foi que este projeto superou minhas expectativas. Em outro post falo mais abertamente sobre ele. Por enquanto, trago a vocês uma oração em forma de cântico entoada pelos misteriosos Magos de Vespérion.

Cântico a Vespérion

Estrela primeva
A despontar no céu
Estrela que leva
Redenção a Élnith
Estrela de muitas
Cores em harmonia
Estrela primeva
Mãe de nossa magia

Nós te saudamos
Bonita princesa
A Ti entoamos
Cânticos de beleza

Púrpura é nossa cor
Teu é nosso amor
Ó irmã das estrelas
Que nunca fraqueja
Sê nossa inspiração
Paz e proteção
Firme em nossa mão
O cajado da paixão