O bravo Brian era cruel. Sim, era.
Com um ímpeto de um rei, tal qual sua mão
A roubar os tesouros do mundo, assim fizera;
Da orgulhosa Erin, de Turienn o Leão.
Brian tombou reis, de sangue ao chão,
Para a glória de sua raça pôs a galhada à testa,
Matou Cian, pai de Lugh – sem perdão;
No tempo das lendas, dedaleiras em festa.
Uma bela rapsódia foi sua vida;
Uma cadeira, na Tara, faltou em seu lugar.
Havia uma cratera – pouco d’antes uma ferida –
Em seu peito manchando a terra esmeraldina:
Muitos Deuses se puseram a lamuriar
Ao ouvir ao longe três gritos sob a colina.
Em 31/10/2005, durante um Beltane.
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